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A creator economy no esporte brasileiro: o novo modelo de comunicação dos criadores de conteúdo no futebol

Em todo o mundo, a comunicação passa passando por um processo de transformação contínua. E isso também inclui a área da comunicação esportiva. Os novos modelos de coberturas esportivas feitas por criadores de conteúdo em seus canais nas redes sociais trazem soluções para uma demanda reprimida. Como exemplo, o mundial de clubes que contou com 13 criadores de conteúdo flamenguistas produzindo conteúdo esportivo sobre o rubro-negro, sendo 8 deles diretamente de Marrocos.

A cobertura de jogos esportivos por influenciadores digitais é uma tendência que veio para ficar e é repleta de comentários parciais, muitas vezes cheios de emoção e com muita irreverência, bem diferente do conteúdo das tradicionais mesas redondas transmitidas pelas rádios e TVs.

Para se ter uma ideia, o mercado de influenciadores digitais é um dos que mais cresce no Brasil. Segundo um estudo da multinacional Nielsen Media Research, mais de 500 mil pessoas atuam como influencers no país, com no mínimo 10 mil seguidores cada.

De acordo com um levantamento da Business Insider, até o final de 2023 o mercado de marketing de influência deve movimentar em torno de US$ 15 bilhões. Já uma pesquisa da Abobe, intitulada Future of Creativity destacou que atualmente existem 303 milhões de criadores de conteúdo no mundo.

Creator Economy

A creator economy já é vista como uma tendência de indivíduos que usam as plataformas digitais para criar e monetizar conteúdo, que pode variar entre vídeos, podcasts, blogs, postagens em redes sociais e a própria transmissão. Além disso, segundo dados levantados pela CB Insights, em 2021, o Brasil teve um dos maiores crescimentos anuais em novos profissionais entrando no mercado, com 171%.

Esse formato de comunicação gera renda, com os creators, autônomos ou não, trabalhando de acordo com seus próprios termos. Isso significa que não precisam mais depender da mídia tradicional ou um trabalho formal para mostrar seu conteúdo ou esperar ser contratado por uma agência ou empresa.

Alguns insights podem ser os responsáveis por essa tendência crescente de coberturas esportivas e produção de conteúdo por influenciadores de times de futebol, como linguagem, segmentação e autenticidade.

Linguagem: os creators adotam a linha emocional, com relatos e críticas sobre as vitórias ou as derrotas do time, outros apelam para o humor e brincadeiras, por exemplo. As redes sociais conseguem adotar diversas formas de comunicação, atraindo maior diversidade de público.

Segmentação: com os influenciadores e as produções de conteúdo é possível ter acesso a informações diferenciadas, bastidores ou opiniões despertando mais interesse do público.

Autenticidade: em programas tradicionais de TV, geralmente os participantes não podem revelar o time que torcem, por exemplo. Já os creators seguem outra linha, se posicionam sobre os fatos polêmicos, podem fugir do roteiro e ainda criar situações inusitadas.

Alguns exemplos de programas e plataformas diferenciadas são Desimpedidos, Acelerados, Passa a Bola, Camisa 21, André Hernan, Casimiro Miguel.

Bichara e Motta Advogados é o primeiro escritório full service líder nas áreas de esportes e entretenimento da América Latina.