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Enquanto a Globo terá direito de transmitir metade dos jogos, a Sky Media buscará anunciantes no Reino Unido e Irlanda
A Globo acaba de anunciar seu plano de cobertura para a Copa do Mundo Feminina, que será disputada na Austrália e Nova Zelândia, a partir do dia 20 de julho. Diferente do que fez nas últimas cinco competições, o grupo abriu mão da exclusividade do torneio na TV aberta, por assinatura e mídias digitais.
Para a Copa Masculina, a Globo já havia descartado a exclusividade para as mídias sociais. Foi essa decisão que fez com que o criador de conteúdo Casimiro conseguisse transmitir algumas partidas do torneio. Já a renovação sem exclusividade para as TVs aberta e por assinatura é algo que a emissora não fazia desde 2022. Isso abre caminho para outras emissoras também realizarem a transmissão.
O contrato de direitos de transmissão entre o Grupo Globo e a FIFA, que inicia no mundial e se estende até a Copa do Mundo Masculina de 2026, prevê a exibição de 34 jogos na grade do Sportv (TV fechada), enquanto a Globo (TV aberta) transmitirá sete partidas, seguindo a campanha da seleção brasileira feminina na competição.
Essa Copa irá inaugurar uma nova fase do acordo entre a Globo e a FIFA, com a metade dos jogos da Copa Feminina exibidos, com a garantia de que os jogos do Brasil façam parte da transmissão. Em 2026, o mesmo modelo será repetido.
Isso significa que, na prática, o Grupo Globo transmitirá apenas 52 dos 104 jogos da Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México. Será a primeira edição do Mundial masculino com a participação de 48 seleções.
Em 2022, na Copa do Mundo do Catar, a Globo exibiu 64 jogos, sendo 56 ao vivo e oito partidas da última rodada da fase de grupos em VTs por serem disputadas de forma simultânea em cada chave.
Após um bom resultado na transmissão da última edição da Copa do Mundo Feminina, na França, em 2019, a Globo espera ampliar a audiência na edição deste ano. Há quatro anos, a FIFA informou que a final entre Estados Unidos x Holanda teve audiência de 20 milhões de pessoas somados os públicos de Globo e Sportv. Esse número foi superior inclusive ao da torcida norte-americana, campeã mundial.
Com relação ao setor de vendas de publicidade, a FIFA contará com o apoio da Sky Media, para rentabilizar a cobertura do mundial feminino em sua própria plataforma de streaming, o FIFA+. Será disponibilizado um mix de conteúdo original, destaques, prévias e reprises de partidas, como ocorreu durante a Copa do Catar.
A variedade de conteúdo oferecido irá variar de acordo com o território e com a quantidade de parceiros fechados em cada área. A FIFA está otimista em relação ao potencial da FIFA+, usando-a como um trunfo durante as recentes negociações com emissoras.
A parceria com a Sky Media se configura como uma tentativa de conseguir parceiros de última hora.
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